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3 cuidados da indústria ao exportar produtos

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Ao alcançar estabilidade dentro do mercado nacional, algumas indústrias sentem a necessidade de expandir seus negócios mundo a fora, divulgando sua marca, ampliando seus lucros e posicionando seu produto no mercado internacional. 

Entretanto, antes de se aventurar para além das fronteiras brasileiras, é importante se preparar para essa nova empreitada comercial, para que o projeto de se tornar um exportador não se perca ao longo do caminho. Pensando nisso, separamos três cuidados importantes ao exportar produtos.  

Conhecendo o mercado de exportação 

Ao iniciar qualquer atividade comercial no exterior é essencial conhecer a fundo o mercado de exportação acessível para a sua empresa. Um primeiro passo pode ser o de mapear quais os países tem maior potencial de se tornarem possíveis compradores do seu produto.  

Além das feiras internacionais, é interessante se atentar às colaborações de comércio exterior estabelecidas entre o governo brasileiro e outros países. O radar comercial, portal online oferecido pelo Ministério do Desenvolvimento, é uma ótima ferramenta de consulta nesta fase de seu projeto de exportação.  

Parcerias comerciais escolhidas, hora de estudar qual é o comportamento de consumo do seu produto no país alvo: quais são os valores de compra e venda da mercadoria em questão, as condições de negociação e de importação nesses lugares, quais características culturais influem nesse comércio e como se comportam seus concorrentes. 

Além desses cuidados, os planejamentos financeiros, dos canais de exportação e a documentação necessária para que sua empresa se torne apta a exportar são igualmente importantes para que nenhum problema ocorra durante esse processo. 

Debruçar-se sobre as planilhas de cálculos é imprescindível antes de qualquer iniciativa radical dentro de uma empresa e para se tornar um exportador a regra não é diferente. Pergunte-se: possuo produção em escala suficiente para atender o mercado nacional e internacional? Disponho de capital suficiente?  

Segundo a Associação do Comércio Exterior no Brasil, um dos motivos que levam empresas brasileiras a interromperem processos de exportação é justamente a falta de planejamento financeiro. Lembre-se de lançar em seus gastos o valor de uma logística complexa, impostos como ICMS, PIS, COFINS, INSS, taxas alfandegárias e margem de lucro. 

Pensar além, como qual o melhor canal de exportação (direto/indireto), a burocracia exigida para a documentação necessária para essa transição e as adequações ao produto e embalagem a serem realizadas são igualmente fundamentais para evitar futuros prejuízos.  

Adequando seu produto aos países importadores 

Conhecer a cultura de consumo do seu produto no país importador é importante não só para o seu planejamento financeiro, mas também para se orientar sobre as possíveis adaptações as quais seu produto pode precisar.  

Estar apto aos padrões internacionais vai além da composição química do seu produto. Vale à pena ressaltar a importância da embalagem tanto para o transporte seguro da mercadoria, quanto para as vendas no comércio local.  

Cada país exige informações diferentes sobre o produto, que devem aparecer nas embalagens expostas nas prateleiras. Outras adequações como o código de barras, selos de qualidade internacional e informações sobre o uso devem ser pensadas para que se adaptem a todas as línguas faladas nos países importadores.  

Apostar no design dessa embalagem é um diferencial importante: ela deve agregar criatividade e tecnologia, e apresentar a identidade do seu produto com uma logomarca universal, que transcreva as diversidades de costumes, culturas e idiomas. 

Cuidados ao armazenar seu produto à exportação 

Mais que envolver a mercadoria ou chamar a atenção dos clientes, as embalagens apresentam informações importantes sobre como utilizar, conservar, transportar e armazenar o seu produto. Ela se torna ainda mais necessária ao se tratar de um produto que pode causar danos à saúde, ao meio ambiente ou à segurança pública. 

Por esse motivo, é importante que seu produto apresente em sua embalagem (seja aquela que vai às prateleiras de compra, para o cliente final, ou aquelas maiores, para o transporte) a rotulação de padrão internacional. 

Um container com o símbolo de uma taça, por exemplo, representa – independente de que país esteja – a mensagem de que a carga presente nela é frágil e por isso deve ser manipulada com cuidado.  

Todas as informações sobre como manipular, transportar ou armazenar o produto devem estar especificadas na embalagem, como uma medida de segurança para todos àqueles que entrarem em contato com ela e quanto mais clara e universal for essa linguagem, melhor.  

Além dessa marcação importante, não esquecer dos cuidados necessários em cada fase da concepção do seu produto: desde o uso EPIs (equipamentos de proteção individual) obrigatórios, passando pelo transporte, carga e descarga adequados e armazenamento seguro.  

O local onde os produtos serão armazenados precisa atender a uma série de exigências de segurança. Uma temperatura amena e constante, controle de umidade e ventilação, um espaço fácil de limpar e um eficiente sistema de combate a incêndios são algumas necessidades básicas para esse tipo de depósito.  

Ao planejar o posicionamento dos itens dentro do estoque, é preferível que produtos diferentes mantenham distância entre si, já que o contato entre muitos materiais pode gerar problemas graves. O ideal é que produtos perigosos sejam mantidos em espaços separados do restante, protegidos de acordo com as normas de segurança de manuseio e acondicionamento. 

A equipe responsável por esse material deve receber todas as instruções específicas sobre cada produto e um treinamento completo sobre como manipulá-la. O uso dos já citadas EPIs e uniformes especiais são essenciais na realização destas funções.  

No caso dos motoristas responsáveis pelo transporte de produtos perigosos, além das orientações sobre os perigos da operação, deve receber o curso de MOPP (Movimento de Produtos Perigosos). 

Por fim, é importante que além desses cuidados, tenha-se em mente que quanto mais interessante e inovador o seu produto for para o novo mercado, maior é a chance de sucesso. Investir em um diferencial pode ser a chave para ocupar um espaço no mercado internacional. 

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