Muitas pessoas não imaginam, mas a resina das árvores de pinus elliotti plantadas pela Florpinus em São Paulo está presente em suas casas no Brasil inteiro e em mais de 30 países. Pode ser na forma de adesivos, na cola que fixa os pisos, em tintas ou vernizes usados para pintar os mais diversos produtos, nos cosméticos que usamos diariamente e até mesmo nas gomas de mascar.
Essas são apenas algumas aplicações das resinas de pinus fabricadas pela Florpinus. Mas, para que você entenda como esse produto ganha o mundo, nós vamos explicar as etapas de produção pelas quais ele passa, dentro da nossa empresa.
O começo de tudo, nas florestas
Para começar, a Florpinus mantém suas próprias florestas de pinus elliotti. Isso garante a qualidade da resina extraída delas e também que todas as árvores sejam mantidas de acordo com os preceitos de sustentabilidade e preservação do meio-ambiente. A fim de assegurar a qualidade de suas resinas, a Florpinus também possui um viveiro de plantas, onde as mudas são criadas e passam por processos de melhoramento genético, de modo que nossas árvores produzam mais resina sendo possível obter um produto de maior qualidade.
As florestas próprias da Florpinus ficam em Itapeva, no interior de São Paulo, a cerca de 300 quilômetros da capital. O processo começa com cortes na casca das árvores, que não as danificam, mas geram uma reação de defesa da planta: uma goma começa a ser expelida para estancar e curar o corte. Essa goma é a resina bruta do pinus, que em si não possui aplicação comercial ou industrial, mas é a base para diversos produtos derivados.
A resina bruta desce lentamente e fica depositada em um reservatório, de onde é colhida pelos colaboradores da Florpinus. Logo em seguida, ela passa por um processo de filtragem, onde são retiradas impurezas e a resina fica pronta para ser beneficiada. Essa matéria-prima é transportada em caminhões tanque até a unidade fabril da Florpinus, em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, Paraná.
O beneficiamento, na fábrica
Na fábrica, a goma filtrada passar por várias etapas de processamento, até se tornar um derivado com aplicação em diversos segmentos da indústria química.
Uma das etapas mais importantes é a destilação, que permite obter os dois principais produtos da resina de pinus. O breu e a terebintina que em si já podem ser utilizados de diversas maneiras.
É a partir do breu, também conhecido por colofônia que se é possível a fabricação dos ésteres, que são um dos principais componentes utilizados pelas indústrias de colas e adesivos. Os ésteres são produzidos a partir da reação química do breu com álcoois diversos. Estas reações são monitoradas em nossas instalações, com um eficiente sistema de controle de processo e rígido controle de qualidade, garantindo assim seu alto desempenho. A Florpinus possui uma das fábricas mais modernas da América Latina.
Nas colas e adesivos, a principal função de um éster é de promover a adesividade, ou “tack”, como se diz no dia-a-dia da indústria, ou seja, fazer com que a cola “grude” as partes que precisam ser unidas. Podemos citar outras características importantes como o baixo odor e a cor clara, que são fundamentais no segmento de colchões e embalagens.
Sendo um componente fundamental na formulação de colas e adesivos, estamos presentes em vários segmentos, calçadista, higiênicos e fraldas, fechamento de embalagens, rotulagem e muito mais.
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