Como você provavelmente já tem conhecimento, as árvores de pinus são muito importantes para a economia de diversas regiões do Brasil e geram milhares de empregos diretos e indiretos em todo o país. Afinal, elas se tornaram importantes fontes de reflorestamento, fornecimento de madeira e celulose para diversas indústrias. Além disso, é claro, destaca-se o fornecimento de resinas, setor do qual a Florpinus faz parte e é um dos principais expoentes no mercado nacional.
O que muitas pessoas — inclusive aquelas que trabalham no meio — talvez não saibam, é como essa espécie foi introduzida no Brasil e ganhou tamanha importância. Neste artigo buscamos resgatar a história do pinus no Brasil e mostrar como essa árvore ganhou espaço no cenário florestal do país.
Uma alternativa viável às espécies do Brasil
Antes de tudo, para entender por que o pinus foi introduzido no Brasil, é interessante observar que existem vários tipos de pinus, afinal este é um gênero de diferentes espécies. As mais populares no Brasil, atualmente, são o Pinus Elliottii — utilizado pela Florpinus — e o Pinus Taeda.
Na biologia, o gênero pinus faz parte da ordem Pinales, assim como outros tipos de pinheiro. Três espécies dessa ordem são naturais do Brasil: Podocarpus Lambertii, Podocarpus Selowii e a araucária (Araucaria Angustifolia), que podem ser consideradas “primos distantes” do pinus.
As duas primeiras espécies são relativamente pequenas e trazem pouco retorno econômico. Já a araucária foi explorada por um bom tempo, porém exige muitos recursos naturais, além de um clima bastante específico para se desenvolver. A partir disso é possível compreender por que as árvores do gênero pinus, originárias do hemisfério norte, foram trazidas ao Brasil: era necessário encontrar alternativas mais viáveis economicamente para as espécies nacionais.
Os primeiros experimentos começaram ainda na década de 30, por iniciativa do Serviço Florestal de São Paulo (atual Instituto Florestal, órgão ligado à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Governo de São Paulo). Muitas espécies foram testadas ao longo dos anos, com resultados diversos. O Pinus Elliottii surgiria no final dos anos 1940, com resultados satisfatórios.
Do sul dos Estados Unidos para o sul do Brasil
A partir das décadas de 60 e 70, o Pinus Elliottii se tornou uma das alternativas mais interessantes para os silvicultores brasileiros, com grande presença nas florestas de São Paulo e do sul do país. Sendo uma espécie originária do sudeste dos Estados Unidos, a Elliottii se adaptou muito bem ao clima ameno dessas regiões. Além disso, ela se adapta bem a diversos tipos de solo, exigindo menos recursos naturais para crescer que outras árvores da mesma ordem.
Outro fator importante para a popularidade do Pinus Elliottii no Brasil é ser um ótimo produtor de resina natural — fornecendo os mais variados insumos para as indústrias nacionais. Essa característica da produção de resina pode ser privilegiada por meio de melhoramentos genéticos, nos viveiros e estufas de empresas como a Florpinus.
Atualmente, a Florpinus controla todo o processo de fabricação de seus produtos, da criação das mudas de Pinus Elliottii, passando pelo cuidado com as florestas e a extração da goma bruta das árvores, até a transformação desta nas resinas utilizadas pela indústria. São centenas de hectares de árvores plantadas e constantemente reflorestadas, seguindo os preceitos da sustentabilidade. Para saber mais sobre esses processos, assista ao vídeo institucional da Florpinus.