Conhecida há muitos anos por termos como seringais, a história da resinagem no Brasil vem desde os anos de 1970, quando portugueses, que já trabalhavam com a extração de resinas em seu país, perceberam que o Brasil era muito propício para a atividade.
Além de o Brasil ter uma grande variedade de árvores capazes de produzir seivas valiosas para as mais diversas finalidades, nosso clima também contava muito para o desenvolvimento da resinagem no Brasil, com estações de extração mais longas.
O que mudou desde então?
Para manter os índices de extração altos no país, foi necessário conhecer nossas matas, as espécies de árvores disponíveis, tipo de cascas. E, é claro, adaptar os métodos de extração.
Devido a isso, há mais de 30 anos o Brasil conta com seu próprio sistema de extração, que aborda de maneiras diferentes a escolha da árvore, o corte da casca e também a instalação de uma forma coletora, para que a seiva drenada não se perca.
Mas, afinal, você sabe o que é resinagem?
A resinagem nada mais é do que o ato de extrair matéria vegetal de uma árvore, geralmente de um tipo de pinus, com o objetivo de se obter matéria resinosa, e, a partir dessa, desenvolver produtos como ceras, borrachas, adesivos, etc.
Você pode inclusive não saber, mas aromas naturais como mirra, cedro, entre outros, presentes em perfumes e cosméticos vêm através da extração de resina. Além das aplicações cosméticas, também temos contato cotidiano com resinas na movelaria, indústria farmacêutica e indústria de calçados, colchões, entre outras.
Resinagem: um bom negócio para o produtor e para o meio ambiente
Um ponto positivo para este tipo de atividade extrativista, em contrapartida a outras, como o minério, é sua rápida capacidade de renovação natural. Utilizadas as técnicas corretas de manejo sustentável das áreas de plantação, uma mesma árvore pode ser capaz de produzir resina por anos e passar por um processo natural de cicatrização, deixando inclusive cristais resinosos no local.
Ao longo da história da resinagem no Brasil notamos que os extrativistas se tornam vigilantes da saúde e do desenvolvimento das florestas de Pinus. Com suas famílias vivendo nas proximidades, todo o ecossistema se torna fundamental para a manutenção da atividade.
Assim como todas as atividades extrativistas, a resinagem precisa de profissionais qualificados, bons trabalhadores rurais e estudos científicos para que possa seguir fornecendo a pura riqueza da mata de dentro de suas árvores. Para saber mais como isso funciona e como fazer parte, basta clicar aqui.
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