Mais um ano começando com muito trabalho realizado, e junto dele vem o olhar para o futuro e suas novas oportunidades para o setor florestal. Entre 2019 e 2020, houve um grande crescimento pela demanda devido as exportações de madeira, sendo ela serrada, em moldurado e compensado.
Esse crescimento ocorreu devido as construções de casas e investimentos realizados durante a pandemia pelas famílias, que tinham como objetivo equipar suas residências.
Os dados que serão comentados neste artigo foram apresentados no Workshop Embrapa Florestas/Apre, o qual também previu as tendências para o próximo ano. Continue lendo para saber!
Saiba mais sobre: A História da Resinagem no Brasil
Previsões para o mercado no próximo ano
No Workshop, o palestrante Jefferson Bueno Mendes da BM2C Consultoria apresentou as expectativas e previsões para 2022. Em relação a oferta de pinus, há tendência de aumento:
“A demanda atual de pínus no Sul do Brasil é estimada em 54,8 milhões de metros cúbicos por ano. Com o início dos novos projetos industriais em andamento, a demanda total deverá subir para 57,6 milhões de metros cúbicos/ano, a partir de 2022. Da demanda total, 19,6 milhões/ano (34%) serão para celulose e 38 milhões (66%) para madeira serrada”, aponta Jefferson.
Previsões para como o mercado vai agir após o fim da pandemia também foram discutidos, é visto que a demanda poderá reduzir devido ao aquecimento que beneficiou a indústria entre 2020 e 2021. Mas, segundo Mendes, espera-se que permaneça um bom nível no preço da madeira em comparação aos níveis que estavam antes do início da pandemia para o setor.
São esperados ajustes de curto a médio prazo, que possam refletir na oferta e elevação dos custos de produção (como fertilizantes, mão de obra, combustíveis, etc.). Mas, todavia, o cenário é positivo para a entrada dos próximos 365 dias para o setor.
Leia também: Como a indústria química pode aumentar a inovação no Brasil
O mercado brasileiro de resina de pinus
Hoje no Brasil são produzidas, em média, 200 mil toneladas de resina de pinus por ano. Um ótimo número, se comparado há cerca de 5 anos, quando o país produzia apenas metade disso.
O pinus é tão versátil que sua plantação vai além da produção de madeira. Em terras brasileiras a principal espécie utilizada na produção de resina é a Pinus elliottii.
A qual mostra-se flexível, devido a sua resina ser utilizado como matéria-prima para o setor industrial, que usufrui de dois principais componentes: o breu e a terebintina. O breu é aplicado em adesivos, ceras, tintas e vernizes. Já a terebintina é utilizada na fabricação de óleos e essências para perfumaria, cosméticos, produtos de higiene pessoal e limpeza.
O setor de resina de pinus move outros segmentos da sociedade, que necessitam da matéria-prima para os mais diversos produtos serem fabricados.
Especialidade no setor florestal
A Florpinus sabe da importância da produção de resina e tem desenvolvido melhorias de modo contínuo em seus processos, não só produtivos, como de gestão. As adequações às mais diversas regulamentações, normas e processos de certificação são exemplos do compromisso que difundem em toda a estrutura da empresa.
Desse modo, a nossa indústria apresenta diferenciais que são devidamente reconhecidos por seus colaboradores, parceiros e clientes, sempre pensando nas próximas tendências e desenvolvimentos do setor. Quer saber mais sobre o trabalho da Florpinus e seus produtos? Clique aqui!