Você sabia que o Brasil é o terceiro maior produtor de chiclete do mundo? Isso mesmo! Todos os anos, são fabricadas mais de 57 mil toneladas de goma de mascar em nosso país. Dessa forma ficamos atrás apenas da China (148 mil toneladas) e dos Estados Unidos (224 mil toneladas) no ranking dos maiores fabricantes de chicles do mundo. Mas você sabe como a goma de mascar é fabricada? E que em sua composição temos um produto derivado da Goma de Pinus?
Em resumo a goma de mascar ou chicles é uma massa elástica, não deglutível em sua totalidade, constituída por açúcares, aromas, acidulantes, corantes e uma Goma Base, sendo essa (base) o item principal em sua composição.
O que compõe a Goma Base:
A goma base geralmente é composta de concentrados de origem vegetal e ou sintéticos, antioxidantes e materiais plastificantes.
Em princípio os concentrados de origem vegetal e sintéticos são os produtos que dão a elasticidade ao produto, sendo os sintéticos – geralmente polímeros derivados de petróleo – considerados maximizadores do efeito.
Os antioxidantes, como o BHT, têm a função de eliminar os radicais livres evitando a oxidação e prolongando o tempo de vida do produto.
Por fim os materiais plastificantes são os itens que ajudam a emulsionar os vários componentes químicos que nem sempre se ligam uns aos outros. O éster de Glicerina, uma resina derivada do Breu /colofônia é o produto essencial a essa função. É o éster de Glicerina que “dá a liga” na goma base.
A Florpinus produz e fornece ésteres de Glicerina e breu desodorizado especialmente tratados para serem usados na fabricação de Goma Base para mascar, apresentando uma linha ampla onde dependendo do produto pode proporcionar maior ou menor elasticidade a Goma. E, toda sua linha de Ésteres de Glicerina, são em conformidade às exigências da FDA para o uso em Goma de Mascar.
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Uma curiosidade – Você sabe de onde vem o hábito de mascar?
Desde os tempos mais remotos, o ser humano desenvolveu o hábito de mascar alguma coisa para relaxar e estimular a produção de saliva. Por séculos os gregos mascavam uma resina para limpar os dentes e melhorar o hálito. Desse modo, as resinas de árvores, por sua consistência borrachuda, eram as favoritas. Em seguida, no início dos anos de 1800, pedaços de um tipo de goma (resina) começaram a ser comercializados e a partir de 1850 os processos foram modernizados. EM princípio isso aconteceu quando um amigo do inventor americano Thomas Adams mostrou a ele o látex extraído de uma árvore chamada sapotizeiro, que era muito mascada por tribos da América Central. Inclusive, ela recebia o nome de “chicle”. Adams teve a ideia de adoçar aquela goma com xarope de alcaçuz e vendeu o primeiro lote de sua invenção em 1872. A partir daí a goma de mascar e os chicles de todos os sabores ganharam o mundo.
