O setor de base florestal é um dos mais dinâmicos da economia nacional, gerando mais de 600 mil empregos e movimentando milhões de reais em comércio e exportações todos os anos. Entretanto algumas árvores provêm outra enorme riqueza, as resinas vegetais, com destaque para aquelas extraídas de exemplares de pinus elliotti.
A maioria das pessoas talvez nem imagine que as resinas vegetais movimentam um mercado tão grande e que são importantes em tantos setores da economia, mas não é à toa que elas são chamadas de “ouro verde”, muitas vezes.
De acordo com os dados mais recentes, divulgados pela Associação dos Resinadores do Brasil (Aresb), a safra 2017/2018 rendeu 185 mil toneladas de resina de pinus. Desde 2011, a produção mais que dobrou e os preços iniciaram um movimento constante de valorização, atingindo um pico de R$ 3.400 por tonelada, em 2019. Atualmente, segundo cotações divulgadas também pela Aresb, cada tonelada é vendida por cerca de R$ 2.200.
A maior parte dessa produção é utilizada aqui mesmo no Brasil, em diversas indústrias. Porém as resinas de pinus brasileiras também são exportadas para diversos países, totalizando 26,8 mil toneladas enviadas ao exterior, sendo Portugal o principal destino. Nesse cenário é interessante observar que a Florpinus está presente em mais de 30 países, exportando seus produtos aos mais diversos mercados.
Um insumo indispensável para vários setores
Além da geração de empregos, das exportações e dos volumes movimentados por seu comércio, as resinas de pinus também geram impacto enorme para a economia como insumo às mais diversas indústrias.
Como já explicamos, as resinas de pinus geram dois subprodutos principais: o breu, essencial para a fabricação de tintas, adesivos, colas e outros produtos; e a terebintina, muito usada em solventes, bem como na indústria química e farmacêutica.
A partir do breu, a Florpinus fabrica dezenas de outros produtos derivados — ésteres, vernizes, resinas fenólicas, entre outros —, que têm utilidade nas mais variadas indústrias sendo possível sua aplicação até mesmo à indústria alimentícia, como por exemplo para fazer gomas de mascar, processo que já explicado em nosso blog.
É interessante analisar que, em cada uma das indústrias mencionadas anteriormente, as resinas e seus produtos derivados não são apenas um ingrediente das fórmulas, mas sim insumos importantes da produção. Nos adesivos, por exemplo, é a resina quem traz a característica colante. Ou seja, uma resina de qualidade é essencial para a qualidade do produto.
Em vista disso, compreende-se a importância indireta das resinas de pinus para a economia: à medida que são comercializadas para outros setores, elas movimentam o mercado das indústrias e geram produtos de qualidade para os consumidores finais. E, como estão no início da cadeia produtiva, seus fabricantes têm um papel ainda mais importante: caso seu trabalho não entregue a qualidade necessária, toda a cadeia fica comprometida.
É por isso que a Florpinus mantém processos de produção com controle de qualidade rigoroso desde o plantio das árvores de pinus elliotti em florestas próprias, passando pela extração das resinas brutas, até a fabricação de seus derivados.
Gostou desse artigo? BAIXE AGORA o nosso INFOGRÁFICO: Evolução das exportações de resina no Brasil e entenda como esse mercado vem se aquecendo ao longo dos anos.